Nunca gostei de citações. Mas é enorme minha identificação com o ultimo verso daquele poema do Drummond: “Eta vida besta, meu Deus”. Parece que essa frase poderia ser escrita por qualquer um. Mas não quero falar da obra de ninguém, mesmo porque, não saberia o que falar. Falando sobre vida besta, dá vontade de dizer as coisas de sempre. Que estão aí. Que nos cercam. Um presente chato, às vezes legal. Mimos que nos permitem. Pensar em citá-los é deprimente. Um futuro previsível. E mesmo com tudo isso claro, você quer voltar a levar a vida que tinha no passado. Ah, faça-me o favor.
Que merda. Quantas vezes você já não ouviu que as notícias do jornal são sempre as mesmas? Eu nem leio jornal. Tomar remédio sem água pra ajudar descer dá câncer. Queria fazer alguma coisa diferente esses tempos. Mas não tenho idéia do que. Já sei que no máximo vou pegar o violão agora. Cinco minutos. Música é legal. Mas não sou bom. Ouvir já tá bom demais.
O interruptor aqui do quarto tem dois botões. Um daqui de dentro. O outro lá de fora. Como eu tô aqui dentro, a luz tá acesa. A luz lá de fora tem que estar apagada. To vendo que os botões estão em posições diferentes. Então tá tudo certo.
2 comentários:
ah, eu sempre me confundo com os interruptores do seu quarto mesmo.
é... aqueles botoes sao uma zica memo.
e aquele ventilador diferenciado ligado por controle remoto?
Postar um comentário