segunda-feira, 13 de julho de 2009

beatles, só pra variar

Biografia de McCartney diz que Yoko Ono estragou reencontro dos Beatles

John Lennon e Paul McCartney quiseram reunir os Beatles em 1974, mas o reencontro foi arruinado pela mulher do primeiro, Yoko Ono, segundo "Paul McCartney: A Life", biografia escrita por Peter Ames Carlin, que será lançada em novembro.

Segundo o diário "Daily Mail", Carlin assegura na biografia que McCartney tinha saudades de trabalhar com Lennon e que orquestrou um plano para voltar a reunir o grupo - dissolvido de maneira polêmica em 1970 - o que incluía uma visita surpresa ao estúdio da Califórnia onde o Lennon estava gravando.

O livro relata que os dois tocaram juntos e que as coisas funcionaram tão bem que Lennon convidou McCartney e sua primeira esposa, Linda, a jantar na casa que tinha alugado em Malibu, na Califórnia e na qual vivia com sua namorada e assistente, Mai Pang.

Carlin cita o testemunho de Mai, com quem Lennon mantinha uma relação durante sua separação temporária de Yoko Ono, que disse que escutou Lennon falar sobre "a possibilidade de voltar a juntar os Beatles" para um show no final de 1974.

Segundo a versão da biografia, o próprio McCartney criou as condições para que o reencontro não acontecesse ao contar a Lennon que tinha visto Yoko Ono recentemente e que ela tinha dito que queria voltar a viver com seu marido.

Lennon e Yoko tinham decidido viver separados, ele na Califórnia e ela em Nova York, durante um ano e meio, período ao qual o músico se referiu posteriormente como seu "fim de semana perdido".

Após a mensagem de McCartney, diz Carlin, o casal decidiu voltar a conviver, o acabou com a possibilidade de reencontro dos Beatles em um show.

Carlin afirma que Yoko, que foi responsabilizada pela ruptura inicial do quarteto de Liverpool, impediu a volta do grupo.




http://noticias.terra.com.br/interna/0,,OI3871382-EI188,00.html

terça-feira, 7 de julho de 2009

Quem chutar no Enem terá pontuação menor, adverte Ministério da Educação

O Ministério da Educação adverte: não adianta chutar no Enem. Será possível identificar, com base no padrão das respostas de cada candidato, quem acertou aleatoriamente uma determinada questão.

Mais: no cálculo da nota, o peso atribuído ao acerto do "chutador" será inferior ao dos que responderam de modo correto por dominar o tema.

O sistema antichute é uma das características da TRI (Teoria de Resposta ao Item), adotada no novo Enem. Criado para substituir o vestibular nas universidades federais, o exame ocorre em 3 e 4 de outubro.

Com a TRI, as perguntas são "inteligentes" --sabe-se o perfil de quem acerta com maior probabilidade as mais fáceis, as intermediárias e as difíceis.

Isso ocorre graças a um banco com milhares de respostas de alunos que atualmente testam as questões do Enem. Além de estabelecer padrões de resposta, o teste também seleciona quais serão as 180 questões que comporão o Enem.

Participam dessa etapa estudantes do segundo ano do ensino médio e universitários primeiranistas. Os alunos do terceiro ano do ensino médio, público-alvo do Enem, ficaram de fora --para não terem acesso a uma pergunta que possam encontrar no exame.

É o padrão das milhares de respostas que revela o chute. Estatisticamente, quem erra questões mais fáceis não acerta as difíceis. Do mesmo modo, os que acertam as mais complexas não erram nas simples.

"É assim que a TRI permite identificar prováveis chutes na hora de calcular a nota do estudante", diz Heliton Tavares, diretor de Avaliação da Educação Básica do Inep (órgão do MEC responsável pelo Enem).

O segredo: coerência

Com um mecanismo que detecta respostas fora do padrão, qual o segredo para ir bem em uma prova como a do Enem? Ter um índice de acertos equilibrado e "coerente", diz Tadeu da Ponte, coordenador do vestibular do Insper (ex-Ibmec-SP). A instituição adotou pela primeira vez a TRI no vestibular de 31 de maio. A vantagem, segundo ele: maior precisão para escolher candidatos --e um vestibular com um número menor de perguntas.

Acertos

Também em razão da TRI, a prova do Enem não será avaliada pelo percentual de acertos, como em um vestibular convencional. Embora também leve em conta quem acerta mais, o exame atribui um peso a cada pergunta ou grupo delas --assim, responder de modo correto oito em dez questões não representa 80% na nota final.

Tavares usa o esporte para comparar os dois mecanismos: o vestibular clássico é o futebol, em que fazer gol vale um; o Enem, o basquete --em que é possível, a depender da distância, fazer dois ou três pontos.


O resultado será específico para cada tema (português, matemática, ciências da natureza e ciências humanas). Não haverá nota, mas sim uma pontuação que, em uma escala, definirá o grau de habilidades e conhecimentos do aluno. O mais provável é que a escala vá de 100 a 500 pontos, diz o Inep.

Sobre a divisão de questões, diz o diretor do Inep, é provável que o exame tenha 25% de fáceis, 50% de intermediárias e 25% de difíceis.

Há necessidade de perguntas mais simples porque o Enem não será usado apenas como vestibular das federais. Servirá também para avaliar o conhecimento dos alunos que deixam o ensino médio, para aqueles que fizeram o antigo supletivo e para quem quer entrar no ProUni -programa que dá bolsas para alunos de baixa renda em universidades particulares.


http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u585040.shtml