This room. As quatro paredes e uns copos de cerveja num sábado à noite. – Eu quero trabalhar. Cuidar de quem ta perto de mim. Se eu tiver que entregar minha vida, que seja pra isso. Aliás, isso não é entregar. Isso é viver mano. Ta vendo tudo isso? Isso tudo? Não é grande coisa. Não é o caralho. Isso é coisa grande pra caralho. Isso sou eu e tudo que ta me em volta de mim. Sabe a fragilidade humana? Quem é que sabe? Meu professor tá dizendo: tá vendo a Cristina Crishner diante do caixão do seu marido? Isso é fragilidade humana. Essa riqueza toda. Essa madeira de lei. Ta vendo aquela gostosa? Tô. Ela ta vomitando. Isso é fragilidade humana. Aquela gostosa vomitando e a Cristina chorando. Ambas gostam de Sexy and the City, ou não, e eu to exercendo o papel preconceituoso de qualquer um que seja preconceituoso em relação à sexy and the city. Eu nunca vi Sexy and the City. Acho que já passou da época, porque eu nunca mais ouvi falar. Neste caso, deve se usar a crase. Hey, hoje eu liguei pro meu pai, hoje eu liguei pra casa, hoje eu liguei pra dois lugares diferentes e os dois lugares são a minha casa. Eu tenho outras casas. Eu tenho alguns amigos. E num clima de “a gente é lixo pra caralho” eu vejo que a gente é grande pra caralho. E a gente se mantém
sábado, 6 de novembro de 2010
tem um cachorro de pelucia e ele tem tripas de carne vermelha
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3 comentários:
saudade dessas pedradas
caralho
foda
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