terça-feira, 30 de novembro de 2010

Sopra o vento na alma descoberta
Descobre a dor da vida morna
Fria brisa de desejo intenso
Imenso corpo de sangue ausente

Repara o erro insano e brusco
Busca vida na alma alheia
Cego e escuro o amor tateia

Destino tolo, tosco e insosso
Vida breve sem sentido
Dupla via sem caminho

Arde o fogo no corpo tímido
Corre em busca de abrigo lânguido
Amor inóspito, curto e ferido
Amor pálido outrora vivido

3 comentários:

moleza disse...

é um soneto invertido,

de quem é?

amanda. disse...

intenso.

diogo disse...

Tardo mas não falho....