quinta-feira, 17 de maio de 2012

bombonera blues II

daqui a pouco tem velez e santos. por força desse destino, um tango argentino me vai bem melhor que o blues. belchior sempre certeiro, se eu tivesse uma moto e meus dois amigos também, a gente podaia descer até o uruguai pra procurar o belchior, só pra dizer como ele é foda. a gente tinha combinado um rolê pela américa latina, ces lembram? o diego cavalieri catou pra caralho, o juiz foi caseiro. se eu fosse um zagueiro ruim, e o neymar me driblasse todo jogo, o que eu ia contar para os meus netos? o orgulho de ser driblado pelo neymar? o que será que contam os caras que foram deriblados pelo garrincha? o que será que conta o uruguaio que levou uma cotovelada do pelé? que cotovelada bonita, né? se pa algum dia a gente vai ter o prazer de dar uma cotovelada dessa em alguem. mas por enquanto, a gente pode acreditar na paz. Eu ainda curto o marcos assunção. a empada é o melhor salgado. quando eu saí da tuca eu prometi pra mim mesmo que nunca mais pediria um suco de laranja nas outras lanchonetes.

bombonera blues

na verdade a nova camisa do palmeiras é horrivel, eu curtia aquela listrada que imitava a epoca da parmalat, o carlinhos do flu acaba de ser expulso da forma mais cabaça possivel, teve um penalti nao marcado pro flu. o mundo seria mais legal se o riquelme tivesse ganho o premio de melhor do mundo ha uns anos atras. sem chance de aguentar essa noite na sobriedade. eu queria vomitar uns posts aqui no blog, mas nem tenho essa capacidade. meu problema com o resto do mundo, mas vamos falar só de futebol. hoje tem o primeiro jogo do santos da era neymar contra um time argentino, que drama desnecessario, nem ele devia saber disso, todas essas forçadas de barra. hey mina, isso no seu email é um underline ou um traço? são dois underlines. pra que facilitar, né? segundo tempo começando, até mais.

domingo, 13 de maio de 2012

no title


Camisetas bem humoradas ja tiveram mais graça.  Nao que eu nao me importe, nao que eu me importe, eu só nao sei. Ironia é pretensão. Dar enter entre frases, também pode ser pretensão.

Na sociedade de massas, fizemos macarrão e ficou tudo bem. Pelo menos até jajá.

quinta-feira, 10 de maio de 2012


trecho do Feliz Ano Velho
Paciente novo. Meu xará, Marcelo. Caiu da moto e quebrou a perna: caso
simples. Um desses boyzinhos típicos de cidade provinciana.
– Pô, e minha moto, onde é que ela tá?
O cara era um verdadeiro chato. Ele ia ser operado e não podia comer nem
beber nada. Como estava com sede, tentava fazer a cabeça da Ilma pra lhe arrumar
um pouco d'água. Mas ela, com um espírito de profissional responsável, não lhe
dava nada. Não é que o cara começou a berrar?
– Eu quero água.
– Calma, tenha paciência. Já, já você vai ser operado e poderá ir para casa.
(Essas enfermeiras têm que aturar cada cara!)
– Eu quero água.
E chorava feito bebê. Garotão mimado, de Limeira, uma das cidades mais
babacas que conheci. O papaizinho dele deve ficar orgulhoso do filhinho
motociclista, cantando as "minas" e bundando o dia inteiro.