sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

eu não vou esperar a surpresa.

Não tem jeito, eles sempre teimam em aparecer. Ta ali, pertinho, um tipão motoqueiro. Deve ser legal a hora em que as pessoas decidem ser tipões. Natural, identificação né? Esse em questão se interessou por jaquetas de couro e beber cerveja com cara de mau pelos diversos bares da cidade. Pensando bem somente alguns detalhes me separam dos tipões motoqueiros, talvez eu também compre esses uniformes, acho que vende no shopping. O gringo no churrasco (churrasco estranho) reclama que as rainhas do carnaval de bairro que ele foi eram baixinhas e gordinhas. Eu rio pensando no vinagrete e me imagino nesse carnaval de bairro falando: eu como, um amigo comeria também. Na real mesmo é a gordinha que nao ia querer dar pra gente. Por falar em gordinhas, uma gordinha disfarçada de gostosa entra no ônibus e reclama do calor pro ônibus inteiro ouvir - ela ta tentando dizer que ali nao é o lugar dela e que normalmente ela anda em carros com ar-condicionado. Na moral gordinha, tamo na mesma merda, não temos grana pra ter um carro e pelo que parece não tamo correndo muito atrás disso não. Então senta e enche seu copo pra derreter junto com a gente, mas cada um no seu banco. Pra que rir do tio lendo auto-ajuda? Pra empatar com a risada dele? Justo: 1 x 1. Essa outra loira é bonita e semi-gostosa, mas as epinhas na cara dizem que ela saiu do eixo da vida das loiras gostosas. A velha acha que chegou no destino toda vez que o ônibus breca. O posto nao é Americana tia.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A cada passo

A cada passo, mais perto de sue destino
A cada dia, mais longe de seu passado
A cada passo, mais certo do desatino
A cada noite, certo de ser ousado.

A cada estrada, mais perto de seu futuro
A cada curva, o abandono do inseguro
A cada caminho, clareia a visão turva
A cada veia, o sangue que ainda pulsa.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A vida vale a pena

Percebi que a vida vale a pena. Na verdade eu sempre soube disso, mas parece que em alguns momentos a gente se esquece disso. Eu já me esqueci algumas vezes.

Tem um filósofo que diz que a vida é feita de encontros, onde existem os maus e os bons encontros. Os bons encontros são aqueles que provocam nas pessoas, um aumento da essência e logo, do poder de ação sobre o mundo e sua liberdade.

Percebi no meio dessa caminhada, que quase tudo na vida é uma questão de escolha. Quase tudo. Mas é extremamente possível escolher entre os bons e ou os maus encontros e acreditem, são esses bons encontros do filósofo Spinoza que fazem nossas vidas valerem a pena.

Entendi também que os maus encontros são inevitáveis e, no entanto, acabam por se tornarem parte importante da caminhada, pois nos fortalecem e nos ensinam que é necessário não desistir. Nunca.

Aprendi que o amor nunca é esperto ou inteligente, mas mesmo assim é o combustível da vida. É preciso ter amor pela vida, pelos amigos, pelos irmãos, pelo trabalho, pelo calor, pelo frio, pelo bar e pela cerveja, pelo vinho e pela lareira. É preciso ter amor pela música, pela dança, pela tequila e pela boa companhia. É preciso ter amor pura e simplesmente.

Entendi que amigos a gente não escolhe e sim os reconhece em meio às longas passadas dessa caminhada. Isso também faz a diferença.

Podemos sonhar, imaginar, idealizar, fantasiar e mesmo assim nos mantermos com os pés no chão. Podemos desejar. Na verdade, precisamos desejar.

Isso tudo faz a vida valer a pena.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

passa ou repassa

A zeladoria está se mudando. Os bichos se matriculando. Eu tô enrolando e pipocando. A Iraci veio aqui na sala que agora está imensa e faz eco e só tem umcomputador e deu um migué de que precisava da ajuda do Dito, ela sabia que ele nao tava e então ela queria a minha ajuda na realidade, mas hoje eu to suficientemente cuzão pra não emprestar minha força de trabalho pruma tia miguelenta, era só ter sido mais direta né tia? Mas a minha cuzonice vai durar só até o fim desse post e eu vou acabar indo lá.

Uepa, liberaram os tickets-almoço!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

marcos assumpção 4

- tava terminando meu picolé, vi que tinha alguma coisa escrita no palito, pensei que ia ganhar um frutale. Tava escrito que eles usavam madeira de reflorestamento.
- nossa, você dormiu mais tranquilo depois dessa, né?
- lógico, será que esses marketings funcionam mesmo?
- sei lá, até a coca manda umas dessas.
- ja viu esse vídeo?

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

dunga

Dois caras, dois cafés, um pão de mel do tamanho de um sonho de valsa. Os caras dividem o pão de mel em quatro, leem o jornal e comem o pão de mel lentamente. O tipo de coisa que eu nunca vou entender.
Amanhã tem Ronaldinho Gaucho.

Bidê ou Balde

As coisas são bem engraçadas e sonolentas. Tudo. Eu ate pensei em ficar falando da porra do meu primeiro dia de trabalho (em que não trabalhei, mas estourei o limite de 6h ao moscar 8h), ou então das férias que não tem muito o que falar, ou ainda do palmeiras que resolveu ganhar uns jogos. Mas tudo da preguiça, cansaço. No momento, poucas coisas me alegram mais que pensar num balde de pão de queijo. Não se esqueça deds. Não há telefone, não há sms, não há MSN, é o único jeito de vc ler: quero meu balde!


e o título é uma homenagem a uma super banda