quinta-feira, 29 de julho de 2010
neymar
segunda-feira, 26 de julho de 2010
As escolhas da vida
O mais impressionante é que fazemos escolhas todo o tempo. Quando digo todo o tempo, quero dizer realmente todo o tempo, quer dizer, não ficamos um segundo sequer sem fazer uma escolha. Como agora. Já é tarde e tenho que acordar cedo amanhã. Pensei algumas vezes entre postar isso aqui ou não postar. E antes, pensei em aprofundar o que poderia ter sido apenas uma pequena reflexão, ou mantê-la uma simples e pequena reflexão.
Mas fiz minha escolha.
Não da pra mensurar o impacto que isso terá em mim e/ou em outras pessoas.
Curiosamente, concluí que a vida é uma sequência de abdicações. Sim, abdicações, pois a cada escolha que fazemos, abrimos mão de tantas outras.
Abrimos mão do livro, do sono, da TV, da felicidade, da cerveja, da simplicidade, da tranqüilidade, do chocolate, do futebol...
Cada um com suas escolhas. Cada um com suas abdicações.
Cada um com suas conseqüências.
Cada um com sua vida.
A vida é mesmo curiosa.
Pô, num desanima não galera
por sinal, faz tempo que ninguem usa o termo rodar no sentido UGuiano. Na comu entao, nem se fala.
O Mano Menezes foi mesmo pra seleção, a latinha da Brahma virou vermelha, a Ferrari sacaneou um brasileiro sem pegada, o blog ta parado. Domingo, ressaca, e pouca surpresas.
Boa noite a todos.
Um video totalmente fora da vibe:
http://www.youtube.com/watch?v=YODjF4VTcTs&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=Dy-hNY5KBEA&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=DmZMzzlAAqk&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=dJ6DqWIt-B4&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=oqhXmIOYzYk&feature=related
terça-feira, 20 de julho de 2010
13 e 28
quarta-feira, 14 de julho de 2010
não gosto de deixar sem título
segunda-feira, 12 de julho de 2010
EMBRIAGAI-VOS!
Tudo se reduz a isso; eis o único problema.
Para não sentirdes o fardo horrível do Tempo, que vos abate e vos faz pender para a terra, é preciso que vos embriagueis sem tréguas.
Mas – de quê ? De vinho, de poesia ou de virtude, como achardes melhor.
Contanto que vos embriagueis.
E, se algumas vezes, sobre os degraus de um palácio, sobre a verde relva de um fosso, na desolada solidão do vosso quarto, despertardes, com a embriaguez já atenuada ou desaparecida, perguntai ao vento, à vaga, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo o que foge, a tudo o que geme, a tudo o que rola, a tudo o que canta, a tudo o que fala, perguntai-lhes que horas são; e o vento, e a vaga, e a estrela, e o pássaro, e o relógio, hão de vos responder:
- É a hora da embriaguez ! Para não serdes os martirizados escravos do Tempo, embriagai-vos; embragai-vos sem cessar !
De vinho, de poesia ou de virtude, como achardes melhor.
(charles beaudelaire)
domingo, 11 de julho de 2010
Os tiros, o renascimento e a preguiça
e o Herbert Vianna? como pode um cara que compôs "réquiem do pequeno", "o rio severino" e "o trem da juventude" entre outras pedradas, vir com essas musiquetas restartianas pós-acidente?
essa galera que renasce fica com preguiça de tar seguimento as coisas?
e o Geraldo Vandré, nem conseguiu renascer direito.
Imagine se o Cabañas resolve jogar beach soccer?
quarta-feira, 7 de julho de 2010
O Espelho
É incrível o que o espelho pode fazer.
É incrível o poder da reflexão.
Cada detalhe, cada poro, cada pinta.
Cada pedaço, cada pelo, cada um.
É incrível o que cada um pode fazer.
É incrível o poder do espelho.
Cada reflexão, cada gesto, cada sensação.
Cada marca, cada linha, cada sinal.
Simetria, sinestesia de si.
Sentimento, vida, momento.
Cicatriz da vida vivida.
Sem controle, sem norte. Sorte.
Vida efêmera, amarga, amálgama.
É incrível o que cada um pode refletir.
É incrível o poder de cada pedaço.
É incrível cada detalhe.
É incrível cada um.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Um pensamento, um segundo, uma vida.
Hoje, por alguma razão, olhei pra trás como se pudesse enxergar minha vida lá no fundo, de longe. Me assustei com o que vi. Não um assustar desesperador, mas sim um assustar difícil de explicar, como se desse conta em apenas um segundo, de tudo que se passou ao longo de muitos anos. E sim, foram muitos anos.
Como se procurasse algum sentido pra isso tudo. Não achei nenhum, ou pelo menos nenhum que pudesse justificar muitas coisas. Por isso me assustei.
Como se corresse por muito tempo, mas muito tempo mesmo e, quando cansado, muito cansado e todo suado, me perguntasse a razão de estar correndo e em um segundo entender que não se tem motivo para correr e simplesmente desacelerar abruptamente e olhar o que está em volta.
O mais curioso, quando se observa o que está em volta, é poder ver coisas que correndo não da pra ver, e o mais interessante é poder perceber que existem muitas pessoas que estão correndo como loucas. Elas provavelmente não podem me ver agora, pois estou parado, desacelerado, quase estático.
De repente, canso de ficar parado. Talvez eu corra.
Talvez não.