sábado, 28 de junho de 2008

ahhhhhhhhh

eu sei que o ug nao é diário, mas vou ter que desabafar aqui no momento


bom, eu to praticamente de férias...
hoje é sábado, e é dia de voltar pra limeira. descolei uma carona pra hoje cedo, eu e a lelê embarcariamos umas 10 da manha no carro da mina, mas aí só restou um lugar, e entao a gente resolveu ir de onibus. o próximo horário do busão (o famoso cometa) era 14:00. beleza. enrolamos um pouco depois da carona ter furado, comemos uma coxinha e entramos no busao que vai até a rodoviária. chegando lá fomos até o odioso guiche, que sempre me deixa nervoso, pra comprar as passagens. eu tava feliz, nao via a hora de chegar em casa, ver uns videos bestas no youtube e ligar pro dézao pra saber se amanha era dia de espetáculo do carrossel, o moleza estaria no msn depois de ter almoçado na vó dele, o nando também estaria mas nao ia falar comigo (alguem fala muito no msn com o nando?). chegando lá fiquei todo feliz que o cara nao percebeu que eu nao tinha o carimbo da carteirinha pra provar frequência, e cai na besteira de acreditar que sairia do guichê feliz. quando ele acabou o procedimento burocratico, me disse que eu tava comprando A ÚLTIMA PASSAGEM do busão. eu e a lelê nos olhamos e eu fiquei com vontade de quebrar a minha cabeça no vidro do maldito guichê. as nossas malas tavam enormes porque a roupa suja acumulou, já que eu nao voltei o ultimo fim de semana pra limeira. o próximo busão é 19:10 (agora é 15:56 e eu escrevo de uma lan house). decidimos entao que a lelê iria no das 14 e levaria todas as malas, e eu daria a a bunda até 19:10. depois que ela embarcou eu decidi que nao ia pegar um onibus pra voltar pra casa, e então resolvi colar a pé aqui no centro. mas no meio disso, me deu uma vontade imensa de cagar. vivi uma situação única : caguei no banheiro da rodoviária sem pressa alguma, e até que eu arranjei uma privada limpinha. me senti em casa. acabei e vim a pé até aqui, na lan house. perguntei pro cara quando de tempo dava $2,75 (é tudo que eu tenho na carteira). ele respondeu que dava uma hora e vinte mais ou menos. falei com o brudão no msn e agora to postando aqui. falta 17 minutos.

sábado, 21 de junho de 2008

O Brudão tem o dinossauro e eu...

Terça feira não tinha bandejão, comi um dog na reitoria. Quarta-feira tinha bandejão e uma feira Pans, com CDs, LPs, DVDs, livros, revistas em quadrinhos, mangás e outras bugigangas. Comi e fui olhar os LPs com a esperança de encontrar o Sgt. Peppers ou, no minímo o The Dark Side.
Fui na primeira banca de discos e comecei a procurar... Chico... Smiths... Rush... Beatles!
Beatles! Rubber Soul... Yellow Submarine... Let it Be... Magival... Revolver... e nada do pimenta.
Fui na segunda banca de discos... Raul... Chico... e um disco colorido com um monte de gente na capa e umas flores na frente. Peguei para ver se não era una dessas brincadeiras:







Felizmente era o Sgt. Peppers verdadeiro. Perguntei:

- Quanto tá esse? - apontando para o disco.
- R$25,00 - respondeu o cara.

Abaixei a cabeça e fui embora, só tinha R$20,00 na carteira, nem tentei pechinchar. Talvez naquela hora eu não quisesse tanto assim o disco.
Fui pra aula. No intervalo encontrei o JR perdido na fflch.
Quando acabou a aula voltei pra feira e perguntei se o cara não me vendia o disco por R$20,00.

- Puta... esse não dá - respondeu o vendedor.

Aí um cara da FEA viu o disco e o comprou. Aí eu dei uma puta encarada nele e ele falou:

- Chupa otário!

Eu dei um soco na cara dele peguei o disco e saí correndo.

Mentira, mas seria legal.

Na verdade foi assim:

Quando acabou a aula voltei pra feira e perguntei se o cara não me vendia o disco por R$20,00.

- Puta... esse não dá - respodeu o vendedor.

-Ah! Tudo bem eu faço por R$20,00 - mudou de idéia.

Comprei o disco. Fiquei felizão. Liguei para o Moleza e para minha irmã para contar.
Cheguei em casa e mostrei o disco pro meu tio, ele falou:

- Ah! O Sgt Peppers! Eu tinha, mas vendi. A vitrola, eu joguei fora.

Nota zero pro titio.
Agora o Moleza tem a ditadura, o Brudão tem o dinossauro e eu, o vinil do Sgt. Peppers.

domingo, 1 de junho de 2008

LUALF II X Pearl Jam

Serra recua e Pearl Jam toca no Pacaembu


Os fãs do Pearl Jam podem se preparar para assistir aos shows da banda norte-americana no estádio do Pacaembu, em São Paulo, nos dias 2 e 3 de dezembro. O prefeito José Serra (PSDB) acertou a liberação do estádio com uma série de exigências, batizada por seus colaboradores de "tolerância zero".

Serra havia suspendido a realização de shows no estádio por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em 19 de setembro, após queixas de moradores da região do Pacaembu por conta do barulho causado por evento que deveria ter terminado às 22h, mas que acabou à 1h.

Na ocasião, o diretor do estádio, o ex-juiz de futebol José de Assis Aragão, foi demitido.Em 6 de outubro, após reclamações de produtores do show, que ameaçaram levar a apresentação para outra cidade, Serra disse considerar ""uma certa chantagem" o fato de empresários insistirem que o Pacaembu era o único espaço viável para o evento.

Após se reunir na terça-feira à noite com auxiliares, Serra recuou e decidiu dar uma ""última chance" para a realização de shows no Pacaembu. O prefeito, segundo assessores, considerou que a cidade tem necessidade de atrair grandes eventos, mas determinou regras rigorosas para a realização de shows no Pacaembu.

A SPTuris estima que os dois shows podem gerar cerca de R$ 6 milhões na cadeia produtiva do turismo na cidade.

Show até 21h45

As apresentações do Pearl Jam são as últimas reservadas para o estádio neste ano e terão de ser encerradas às 21h45 --15 minutos antes do horário máximo permitido. Os ensaios também só serão autorizados à tarde, e com duração de, no máximo, 30 minutos.

Esquemas especiais para evitar transtornos aos vizinhos do estádio serão montados pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), pela Subprefeitura da Sé e pela Polícia Militar.

Quem for ao show da banda só poderá estacionar os veículos em bolsões especiais. Os fiscais também vão controlar a presença de ambulantes, especialmente nas ruas de acesso ao estádio.

A Polícia Militar também vai organizar uma operação especial para evitar ocorrências de furtos e roubos nas casas vizinhas. Os policiais estarão orientados a não permitir a ação de flanelinhas.

Os problemas de trânsito, segurança e a presença de ambulantes e flanelinhas nas ruas residenciais são algumas das reclamações dos moradores da região.

O presidente da CIE Brasil, Fernando Altério, produtor dos shows do Pearl Jam, terá de assinar um termo de compromisso para a limpeza do interior do estádio, da praça Charles Miller e das ruas próximas. O contrato preparado pela prefeitura também vai impor multas, caso não ocorra o cumprimento das regras.Altério disse que só vai se pronunciar sobre as condições impostas pela prefeitura amanhã.

Decisão final

Após a apresentação do Pearl Jam, Serra pretende analisar as possíveis ocorrências no estádio e na vizinhança para decidir, em definitivo, se vai proibir a realização de shows no Pacaembu.

Na liberação para a banda norte-americana pesou o fato de que não seria possível achar outro espaço adequado para apresentação até as datas previstas para os shows no Pacaembu.

O Parque Antártica, por exemplo, receberá uma partida de futebol. Já o Morumbi é considerado muito grande pela banda.A prefeitura chegou a pensar em transferir o show para a Arena Skol, localizada ao lado do sambódromo (zona norte). A idéia foi abandonada porque não existia condições de segurança necessárias para receber um público estimado em 40 mil pessoas.

Os produtores também tinham restrições para a realização de shows na arena, por considerar o espaço pequeno e pela dificuldade em conseguir patrocínio de outras marcas de bebida.

ALEXSSANDER SOARES
da Folha de S.Paulo


20/10/2005

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u54474.shtml